A importância da atividade física para os portadores da doença de Parkinson

A atividade física contribui consideravelmente para a melhora de vida do portador da doença de Parkinson. Ao manter uma rotina saudável e praticando exercícios físicos que os mantenham ativos os indivíduos com a doença de Parkinson podem constatar uma melhora significativa da qualidade de vida. Dia 11 de abril é o dia mundial da Conscientização da doença de Parkinson.



 

O que é a doença de Parkinson?

A doença de Parkinson é uma doença degenerativa neurológica, onde células do nosso cérebro ‘’desfalecem’’ antes do esperado. Essas células seriam as responsáveis pela produção da dopamina que enviam mensagens a coluna vertebral e ao cérebro que são encarregados pelo controle dos movimentos. A ausência dessas células leva o indivíduo portador da doença de Parkinson a apresentar dificuldades de controlar seus movimentos.

Os principais sintomas são, tremor, lentidão dos movimentos, rigidez muscular. Sintomas não motores, depressão, distúrbio do sono, problemas de mastigação, doenças de pele, entre outras.
 

Atividade física e doença de Parkinson

É de longa data o reconhecimento da importância da atividade física tanto na prevenção, quanto no auxilio no controle da  progressão de doenças degenerativas, como a doença de Parkinson.

As atividades físicas direcionadas aos portadores da doença de Parkinson traz inúmeros benefícios que auxiliam no controle da doença e melhoram a qualidade de vida dos indivíduos afetados.

Quando feita diariamente podemos citar inúmeros benefícios entre eles:
 

• Redução de peso;
• Ganho de massa muscular;
• Controle da pressão arterial;
• Melhora do equilíbrio e marcha;
• Menor dependência das atividades de rotina;
• Melhora do sono.

Quando descoberto em uma fase inicial da doença, e tomando a atividade física como um aliado essencial a chances de evolução mais severa diminui.

O tratamento medicamentoso + atividades físicas e bons hábitos alimentares são a chave do sucesso para o controle da doença.



Quais atividades físicas auxiliam no tratamento da doença de Parkinson?
 

Todas as atividades físicas são válidas, desde que respeitem a condição do individuo e que seja do agrado atleta.

Desde uma simples caminhada a exercícios praticados em grupo tendem a melhorar os sintomas da doença.

O portador da doença pode mesclar os exercícios físicos para obter mais ganho em qualidade de vida, são muitos os transtornos que a enfermidade pode acarretar, mesclar atividades de maneira funcional, deixará o praticante mais desenvolto no seu dia a dia.

Dentre os exercícios podemos citar, caminhadas, natação, tênis de mesa, boxe, jiu jitsu.



Jiu Jitsu e a doença de Parkinson

Ao contrário que muitos pensam o jiu jitsu que pode ser uma atividade muito intensa, não podemos ver somente como uma luta.

O jiu jitsu trabalha muito o raciocínio e estratégia e aliado aos movimentos praticados auxiliam e muito na melhora do prognostico do atleta. Trabalhando tanto o físico e o emocional.

Na parte física o jiu jitsu sempre priorizou o alongamento, exercício fundamental para diminuir a rigidez muscular, que acomete grande parte dos portadores de Parkinson.

O jiu jitsu traz muitos ganhos aos praticantes acometidos de Parkinson, um dos que podemos destacar é ganho social, muitos enfermos tendem a ter maior disposição a depressão e isolamento.

A socialização reforça o sentimento de pertencimento e acolhimento, quebrando o receio de ser visto como incapaz, melhorando a autoestima, deixando-o mais confiante e seguro.

Toda e qualquer atividade que proporcionar uma melhora na qualidade de vida deve ser praticada. Principalmente as que conseguem trabalhar a neuroplasticidade, a capacidade do cérebro de criar novas conexões.

A neuroplasticidade é quando o cérebro consegue se adaptar ou modelar-se a determinadas situações, como traumas e lesões, e a neuroplasticidade é aumentada após o exercício físico.

Esperamos que tenham gostado desse conteúdo.

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