Gírias usadas no Jiu Jitsu
Quando você acaba de entrar para o mundo do jiu jitsu e se torna um Jiu-Jiteiro, ira perceber algumas palavras usadas pelas pessoas que treinam com você ou melhor algumas Gírias.
Isto é normal, em qualquer tipo de esporte e até mesmo em nossa vida pessoal usamos muitas gírias e até mesmo adaptamos elas para um modo que só nosso grupo de “amigos” ou familiares entendam.
É um pouco complicado conseguir citar todas as gírias usadas, pois como citado a cima, muitas pessoas adaptam elas para seus grupos e assim sempre expandindo o vocabulário do Jiu Jitsu. Para isto, separamos algumas delas, confira a seguir.
Amarelar: é aquele que tem medo de treinar com certo lutador ou até de entrar em um campeonato e acabar perdendo ou passando algum tipo de vergonha
Amarrar: é fazer com que trave a luta a qualquer modo. Quando ocorre isto de forma persistente na competição o amarrador acaba levando uma punição.
Amassar: é passar a guarda dando uma pressão muito forte no adversário ou, ainda, o mesmo que “passar com o carro”.
Apaga, mas não bate: usamos este termo para definir um lutador o qual não se entrega fácil numa finalização e às vezes ou na maioria das vezes se lesiona seriamente ou, literalmente desmaia.
Armadura: é o apelido que se usa para o seu kimono ou sua “armadura” a qual você usara em suas batalhas.
Arrochar: é pegar com mais força numa posição de finalização. Como exemplo ajustar o estrangulamento.
Bicho de pé: como o nome já especula, é o cara que só finaliza o oponente com chaves de pé.
Botar pra baixo: projetar o adversário ao chão.
Botar para dormir: fazer com que o adversário desmaie, na maioria das vezes por meio de estrangulamento.
Calculadora: Vencer a luta de competição com muitos pontos de diferença em relação ao seu adversário.
Carroçar: o mesmo que “passar com o carro”.
Pangaré: é o lutador muito ruim sem habilidade alguma. Este termo é geralmente utilizado para os mais graduados, porém ninguém sabe a procedência da sua graduação (se é verdade ou apenas “comprada”) e cujo nível das suas técnicas não condiz com a graduação que possui.
Casca grossa: é o termo usado para definir “o cara” do jiu-jitsu, o excelente lutador e competidor, o que não descansa enquanto não ganhar, que sempre leva sua humildade e experiência.
Cascudo: é o lutador duro, aquele que não se entrega fácil.
Comédia: o mesmo que “pangaré”.
Creonte: é o “traidor” no meio do Jiu Jitsu, o “Judas” da equipe, aquele que troca de academia sem motivo descritivos e que geralmente fala mal da equipe que saiu, e ainda desmerecendo o trabalho do antigo professor.
Dar uma blitz: é quando o lutador executa várias sequências de movimentações técnicas que chega a deixar o oponente desnorteado sem entender o que está acontecendo e sem saber o que fazer.
Espalhar o frango: durante a luta é quando um lutador pega as costas do outro, coloca os ganchos e o faz ficar espalhado no chão (como um frango), evitando que ele fique de quatro.
Fenômeno: aquele que é graduado fora do tempo, rápido demais, desobedecendo as regras que regem o jiu-jitsu, as vezes por realmente ter um talento raro ou por trapacear.
Ogro: é o bruto, aquele que não enxerga peso, sexo ou idade. Luta sempre como se fosse “tudo ou nada”, seja na competição ou no treino.
Orelha de couve-flor: é a famosa orelha estourada, uma deformidade causada pelo atrito com o tatame, kimono ou ainda por algum choque com o adversário. A cartilagem da orelha se deforma quando há acúmulo de sangue no local da pancada por conta do rompimento dos vasos sanguíneos e ao drenar o sangue do local a orelha encolhe, causando o aspecto de couve-flor. Se for lutar Jiu Jitsu, já sabe né?
Passar com o carro: é literalmente atropelar o adversário, que não terá nem tempo de anotar a placa do caminhão. Podendo se dizer como “nocaute“ no muay thai.
Pela-saco: é o chato da academia, o puxa saco de todos que sejam mais graduados que ele, principalmente o professor.
Pitboy: é o brigão da rua, aquele que treina apenas para brigar, usa o jiu-jitsu de forma errada para mostrar superioridade. É um termo mais antigo e representa a visão que a sociedade tinha dos lutadores de jiu-jitsu que se envolviam em confusões.
Rato de tatame:é o cara que só falta se mudar para a academia e que pega todos os treinos possíveis da academia. Também é usado para definir o lutador muito bom de jiu-jitsu.
Resenha: é o bate-papo de fim de treino e representa um momento de descontração, interação e troca de conhecimentos.
Rolar/Dar um rola: é como se chama a luta propriamente dita. O mesmo que lutar jiu-jitsu. Usado na seguinte frase “Vamos dar uma rola?”, “bora pro rola”.
Soltinho: um treino técnico, só de troca de movimentos, teoricamente sem finalizações.
Três tapinhas: é quando um lutador está sendo finalizado e dá “três tapinhas” no seu finalizador para que ele pare com o movimento.
Bom estas são algumas das expressões que utilizamos, se você usa além destas entre em contato com nossas redes sociais e acompanhe a gente!
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